Vídeo explicativo com as principais regras do handeol.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Handebol: importância do esporte na escola
Introdução
Cada vez
mais os esportes vêm revolucionando as escolas do país. A preocupação no ensino
vem crescendo e uma maneira de incentivo aos alunos é buscar o desenvolvimento
nos esportes. Por isso, a importância do esporte na educação.
A
prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral
das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas
necessidades, desejos e expectativas. Bem como, as necessidades, as expectativas
e os desejos de pessoas próximas, de forma que o aluno possa desenvolver as
competências técnicas, psico-cognitivas, sociais e comunicativas, essenciais
para o seu processo de desenvolvimento individual.
O
esporte como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais
da educação, como o desenvolvimento das individualidades, a formação para a
cidadania e a orientação para a prática social.
O campo
pedagógico do esporte além de ampliar o campo experimental do aluno, cria
obrigações, estimula a personalidade cognitiva e física, e oferece chances reais
de integração social.
Na
Declaração de Punta del Este – 1999, na III Conferência de Ministros de
Esportes, no qual foi discutido a importância do esporte, concluíram que a
Educação Física e Esporte é como um elemento essencial e uma parte integral do
processo de educação continuada e desenvolvimento humano e social.
Estas
atividades podem também contribuir para coesão social, tolerância mútua e a
integração de etnias diferentes e minorias culturais. Eles enfatizam a
importância da Organização Educacional Científica e Cultural das Nações Unidas
como ponto principal para Educação Física e Esporte no Sistema das Nações
Unidas.
Nesta
era da globalização, os ministros notam a necessidade de esforço renovado para o
diálogo e cooperação entre o Norte-Sul. E, assim sendo, estimula países doadores
e as entidades financeiras internacionais para reconhecer a Educação Física e
Esporte como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento com vistas a reduzir
as diferenças entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, e
mobilizar recursos através de programas oficiais de desenvolvimento
assistencial.
Eles
também notam a necessidade, e pedido de ajuda da UNESCO, para a inclusão da
Educação Física e Esporte como indicador de Desenvolvimento Humano do Programa
de Desenvolvimento das Nações Unidas no mesmo nível da Educação, Saúde e
Meio-ambiente.
Estão
profundamente interessados em notar que, apesar de programas de esporte de elite
e Esporte para Todos, em anos recentes, as oportunidades para crianças
participarem em Educação Física tem sido significativamente reduzida. Isto é
verificado no tempo requerido para a Educação Física escolar que não tem sido
respeitado e da mesma maneira vem sendo substancialmente reduzido em muitos
países em razão de outras prioridades.
A
redução de programas de Educação Física, além disso, tem contribuído para um
aumento significativo da delinqüência e violência juvenil e aumento de custos
médicos e sociais.
Estudos
indicam que em níveis internacionais para $ 1 investido em atividade física
tem-se uma economia de $ 3.2 em custos médicos. Neste contexto, eles endossam a
Agenda de Berlim para a Chamada à Ação adotada pela “World Summit on Physical
Education” em 1999, e encorajam os Estados Membros a assegurar que a Educação
Física e Esporte esteja incorporada em programas escolares ou, no mínimo, que
seus requerimentos legais com respeito aos programas de Educação Física no
currículo escolar sejam encontradas.
Os
ministros identificam que, embora um progresso substancial têm sido produzido em
todo mundo, as mulheres ainda estão pouco representadas como participante,
treinadoras, árbitras e dirigentes no esporte.
Eles
advertem os Membros de Estados e grupos esportivos a empreenderem um curso de
ação para aumentar o envolvimento de meninas e mulheres na educação física e
esporte em todas as capacidades de nível regional, nacional e local, usando a
Convenção das Nações Unidas de 1979 na Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Contra Mulheres e a Declaração de Brighton sobre Mulheres e
Esporte como documentos de referência.
Os
valores éticos do esporte devem ser enfatizados e desejam que todos os países,
desenvolvidos e em desenvolvimento, trabalhem juntos para combater o
comportamento antiético, sobretudo quanto ao doping no esporte.
Importância
do handebol na escola
O
handebol contribui e forma efetivo nas capacidades coordenativas dos seus
praticantes, a percepção e conhecimento do seu próprio corpo, a percepção e
estruturação espacial.
Inclusive ocasiona a aquisição das habilidades motoras fundamentais no processo
de socialização da criança; assim como, o desenvolvimento das capacidades
motoras.
Este
esporte proporciona o desenvolvimento das habilidades de locomoção e de
manipulação, o estímulo do padrão inicial e elementar.
Outro
fator de destaque é que a modalidade do handebol sendo um jogo é de extrema
importância na atividade motora da criança, no desenvolvimento da tomada de
decisão, e no exercício do cumprimento de suas regras;na caracterização das
noções espaciais e de espaço de jogo.
Conclusão
Pode-se perceber como o handebol pode ser um meio de grande importância no
desenvolvimento biopsicossocial de seus praticantes, através do desenvolvimento
necessário para a prática deste esporte.
Pode-se
concluir inclusive que a prática esportiva como instrumento educacional visa o
desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito
a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas.
O
esporte como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais
da educação, como o desenvolvimento das individualidades, a formação para a
cidadania e a orientação para a prática social.
O campo
pedagógico do esporte além de ampliar o campo experimental do aluno, cria
obrigações, estimula a personalidade cognitiva e física, e oferece chances reais
de integração social e o Handebol que está incluído neste processo pode servir
como um instrumento positivo dentro deste contexto importante para a área da
Educação Física escolar.
Referências
bibliográficas
-
EHRET, A. et al. Manual de Handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes/; Organizado pela Confederação Alemã de Handebol (CAHb); tradução e revisão científica: Pablo Juan Greco, São Paulo: Phorte, 2002.
-
GARCÍA, Juan. Balonmano: Táctica Grupal Ofensiva, Concepto, estructura y metodología. Gymnos Editorial.
-
SANTOS, Ana. Manual de Mini-Handebol. São Paulo: Phorte, 2003.
-
Site da Confederação Brasileira de Handebol - cbhb.mundozero.com.br/
-
TENROLLER, Carlos. Handebol: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: 2ª Edição: Sprint, 2005.
História do Handebol
Homero, na Odisseia, foi quem primeiro citou o handebol; depois foram os romanos; mas a Alemanha é quem iniciou o jogo como se conhece hoje.
A bola é, sem dúvida, um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e que vem cativando o homem há milênios. O jogo de “Urânia”praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, é citado por Homero na Odisseia. Também os Romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 DC), conheciam um jogo praticado com as mãos, “Hasparton”. Mesmo durante a Idade Média, eram os jogos com bola, praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rabelais (1494-1533) citava uma espécie de handebol (“esprés jouaiant à balle, à la paume”). Em meados do século passado (1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup um jogo denominado “Haaddbold”determinando suas regras. Na mesma época dos tchecos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no “Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol. Todavia, o handebol como se joga hoje foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como“Raftball”. Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da Federação Internacional de Futebol.
O período da primeira Grande Guerra (1915 a 1918) foi decisivo para o desenvolvimento do esporte, quando o professor de ginástica Berlinense Max Heiser criou um jogo ao ar livre derivado do “Torball”para as operárias da Fábrica Siemens, que teve o campo aumentando para as medidas do futebol quando os homens começaram a praticá-lo. Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o “Torball”,alterando seu nome para “Handball” para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou a modalidade para a Áustria e Suíça, além da Alemanha. Em 1920 o Diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tornou a modalidade como desporto oficial. Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o primeiro jogo internacional, com vitória dos austríacos por 6 a 3. Na reunião de agosto de 1927 do Comitê de Handebol da IAAF foram adotadas as regras alemãs como as oficiais, motivando que na 25ª sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano, fosse pedida a inclusão do handebol no programa olímpico. Como crescia o número de países praticantes, o caminho foi a independência da IAAF, o que aconteceu em 4 de agosto de 1928, no Congresso de Amsterdã, quando 11 países escolheram o americano Avery Brudage como membro da Presidência da FIHA.
O COI decidiu, em 1934, que o handebol seria um dos esportes da Olimpíada de Berlim, em 1936, o que realmente aconteceu com a participação de seis dos 26 países então filiados, com a Alemanha vencendo a Áustria no jogo final por 10 a 6, perante cem mil pessoas no Olympia Stadium de Berlim. Dois anos mais tarde, também na Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo (8 participantes) como no salão (4 concorrentes). Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes de handebol reuniram-se em Copenhague e fundaram a atual Federação Internacional, com sede na Suécia, sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950, a sede da IHF mudou-se para a Basiléia, na Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais foram reiniciados no campo em 1948 (para homens) e em 1949 (para mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram reiniciados em 1954.
O handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e olímpicos, estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino. União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Oriental e Ocidental, Suécia, Dinamarca, Hungria, Romênia e Espanha são destaques na Europa. Nos outros continentes a Coreia e Japão (Ásia), Argélia e Tunísia (África), Cuba, Estados Unidos e Brasil (América) têm obtido os melhores resultados em ambos os sexos.
Handebol no Brasil
O handebol, até a década de 60, ficou restrito à São Paulo; depois começou a ser praticado em escolas de todo o Brasil.
Em nosso país, o handebol como modalidade de campo foi introduzido em São Paulo por imigrantes, principalmente da colônia alemã, no início da década de 30. O handebol ficou restrito a São Paulo até a década de 60, quando o professor francês Augusto Listello, durante um curso internacional em Santos, apresentou a modalidade a professores de outros estados. Esses professores introduziram o esporte em seus colégios e assim o handebol começou a ser praticado em outros estados. Em 1971, o MEC incluiu o handebol entre as modalidades dos Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Com isso, o handebol disseminou-se em todo o território nacional, com vários estados dividindo os títulos nacionais.
Em 1973, a antiga CBD realizou em Niterói o 1º Campeonato Brasileiro Juvenil para ambos os sexos. No ano seguinte, em Fortaleza, iniciou-se a competição para adultos. Em 1980, um ano após a criação da Confederação Brasileira de Handebol, foi disputada a 1ª Taça Brasil de Clubes, na cidade de São Paulo, então sede da entidade.
Handebol nos Jogos Olímpicos
O Handebol do Brasil debutou em Olimpíada na edição de Barcelona (Espanha-1992), com a Seleção Masculina, quando terminou em 12ºlugar. Na Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos-1996), a Seleção Masculina ficou em 11º. Nas duas edições, o País herdou a vaga após a desistência de Cuba.
A Seleção Feminina fez história e, pela primeira vez, colocou o Brasil em uma Olimpíada por seus próprios méritos. Com o ouro conquistado nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá-1999), a equipe se classificou para os Jogos Olímpicos de Sidney (Austrália-2000). A edição foi especial e representou um marco para o handebol brasileiro, já que as meninas alcançaram o oitavo lugar e começaram a despertar atenção no cenário mundial. O reconhecimento internacional pelo trabalho desenvolvido pela CBHb trouxe patrocínios e as atletas passaram a ser convidadas para atuar na Europa.
Em 2004, mais uma vez, o Brasil voltou a carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos, dessa vez nos dois naipes, em Atenas (Grécia-2004). Com muito mais estrutura no plano de preparação, os meninos ficaram em décimo lugar e o feminino terminou em sétimo. Para Pequim (China-2008), a história se repetiu, depois que as Seleções conquistaram, de forma invicta, a classificação nos Jogos Desportivos Pan-Americanos no Rio de Janeiro. Na China, a equipe feminina terminou na nona colocação e a masculina em 11º lugar, com um número maior de participantes.
Na edição de Londres-2012, o Brasil confirmou para o mundo que o handebol do País conquistou seu espaço no cenário internacional. Sob o comando do técnico dinamarquês Morten Soubak, a Seleção Feminina fez história. A medalha não veio, mas a equipe verde e amarela conseguiu se classificar para as eliminatórias após garantir o primeiro lugar na fase de grupos, confirmando a melhor campanha da modalidade na história dos Jogos Olímpicos. Ao final da competição na capital britânica, o Brasil encerrou o torneio em sexto lugar, superando a sétima colocação conquistada em Atenas-2004.
http://www.brasilhandebol.com.br/noticias_detalhes.asp?id=27174
http://www.brasilhandebol.com.br/noticias_detalhes.asp?id=27174
O que é Educação Física?
Você sabe o que é Educação Física? O termo Educação Física remete à ideia de educar o físico. Mas o que isso significa? Fortalecer a musculatura? Praticar esportes? Adquirir postura? Bem, a Educação Física nasceu como uma disciplina cujo objetivo era disciplinar os indivíduos a partir dos seus corpos. Ou seja: a Educação Física está historicamente atrelada a um método de dominação do indivíduo.
Para melhor compreendermos como esse processo acontece, é necessário recorrer a um conceito importante do filósofo Michel Foucault: corpos dóceis. Segundo ele, a sociedade moderna (constituída a partir das Revoluções Industrial e Francesa) foi marcada pelo êxodo rural e consequentemente pelo inchaço de pessoas nas grandes cidades europeias. Dito de maneira bastante simplificada, uma vez que as autoridades não tinham pessoas suficientes para trabalhar, foi preciso desenvolver um método em que as pessoas controlassem a si mesmas: a vigia. Trata-se de um mecanismo em que a pessoa se sente vigiada constantemente e que, portanto, dificilmente fará algo que contrarie as regras sociais. Um desses mecanismos é o controle do corpo: ora, à medida que o corpo é disciplinado, sua conduta está sendo disciplinada. É possível, portanto, entender que tornar o corpo dócil – ou disciplinado – já foi um dos papéis fundamentais da Educação Física.
Hoje em dia as coisas mudaram. Há alguns autores, como Medina, por exemplo, que afirmam que a Educação Física não cuida apenas do corpo, mas antes de tudo da mente. A conotação atual do conceito de Educação Física é a de que esta é uma área que trabalha não apenas o corpo em movimento, mas que trabalha a partir do corpo em movimento. Explicando: o objetivo dessa disciplina não é fazer com que as pessoas saibam jogar basquete, mas sim que elas consigam vivenciar essa prática, compreender sua origem, estruturar reflexões sobre o comércio envolvido nos materiais esportivos, sobre a compra e venda de atletas, dentre outras coisas. É por isso que Medina afirma que a Educação Física trabalha corpo e mente.
Outra coisa importante para entendermos melhor a Educação Física é esclarecermos quais são os conteúdos que devem ser ensinados na escola. Você sabe que os conteúdos de Matemática ou de Língua Portuguesa são bem estruturados e deve saber dizer o que está aprendendo nesse momento. Mas você sabe dizer se na sua aula de Educação Física isso também acontece? Você está aprendendo alguma coisa nova nessa matéria? Há um documento do governo federal chamado “Parâmetros Curriculares Nacionais” que apresenta em blocos todos os conteúdos que o professor deve trabalhar ao longo do ensino fundamental. Os blocos são:
1. Esportes, lutas, jogos e ginásticas – Concentram-se neste bloco todos os esportes individuais ou coletivos, os diversos tipos de lutas, jogos populares e/ou tradicionais e diferentes tipos de ginásticas;
2. Atividades rítmicas e expressivas – Localizam-se aqui os diferentes tipos de dança (popular, folclóricas, clássicas, de salão e contemporânea), além de outras práticas que se utilizem do corpo como meio expressivo, tal como o teatro;
3. Conhecimentos sobre o corpo – Este bloco talvez seja o mais importante à medida que se relaciona com os outros dois. Propõe que o professor trabalhe aspectos biológicos, anatômicos e sociais referentes ao corpo, estimulando aulas teóricas em sala de aula.
Assim, é importante que você reflita se o seu professor já propôs atividades diferentes como capoeira, dança moderna, teatro ou corrida de obstáculos para a sua turma. Isso porque todos esses conteúdos, essa diversidade de práticas corporais, fazem parte do currículo escolar. Caso contrário, pergunte ao seu professor quando ele planeja abordar atividades diferentes com vocês. Quem sabe sua sugestão ou curiosidade não pode resultar em uma aula bem interessante!
Texto retirado do site: http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/o-que-educacao-fisica.htm
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
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